quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dias NÃO


               Há dias em que o nosso humor nos prega uma partida. Alguma coisa ou várias coisas correm mal e nesse dia não conseguimos lidar com isso. Ou porque estávamos mais frágeis, ou porque são demasiadas coisas para encarar com optimismo, ou porque simplesmente não conseguimos fingir que estamos bem. Podemos ter também os fantasmas de alguém que não acredita em nós e que nos causa inseguranças e dúvidas acerca do nosso potencial. O importante é saber que estes dias vão acontecer e aprender com cada um  deles. Se tivermos sorte, temos também alguém que detesta ver-nos em baixo e que vai partilhar connosco alguma da força que nos falta e que vai fazer de nós o seu projecto, até que consigamos sorrir e seguir em frente!

                      Hoje tive um dia NÃO e quando cheguei a casa, coloquei isto na playlist e já estou a ficar mais bem disposta. É a nova música do novo álbum dos Crystal Fighters - acabada de sair! Espero que possam fazer o mesmo quando estiverem assim! Um beijinho a todos!



terça-feira, 23 de abril de 2013

Celebrar a existência


"Os anos não deviam ter números. Devíamos só celebrar a nossa existência, quando quiséssemos."

Não é uma citação da Coco Chanel, mas podia ser. É uma frase da minha mãe, que hoje faz mais um número que não quer ver revelado. Sente-se jovem e parece jovem. Trouxe-me a mim e à minha irmã ao Mundo e acompanhou-nos desde sempre e será para sempre. Fez imensos sacrifícios por nós e esteve sempre do nosso lado. Deu-me todo o carinho quando mais precisava e deu-me as reprimendas q.b. para aprender com os meus erros. 

O meu primeiro filme no cinema foi o Rei Leão, num cinema enorme que parecia um teatro, onde me senti incrivelmente especial. Foi a minha mãe que me levou! Agarrei as suas mãos, chorei, ri! Tudo com ela do meu lado. Nunca me esqueci da experiência.

Da viagem à Disney lembro-me que me apertava a mão para todo o lado, com medo que fosse sugada pelas multidões dos metros de Paris.

Das primeiras vezes que saí de casa, lembro-me do olhar preocupada de quem queria que eu voltasse depressa.

Do dia a dia, lembro-me que não conheço ninguém que cheire tão bem... Constantemente!

Não podia ter tido mais sorte. Por essa razão, merece que o dia seja todo para celebrar a sua existência, quer queira, quer não.

Um beijinho mamã e muitos parabéns!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Granny Style II

Este fim de semana tenho mais um módulo de pós graduaçao e desta vez estou a ficar num hotel. E não é que depois de toda esta conversa sobre formas de envelhecer, vim parar a este sítio?
Parece ironia do destino, faltavam só os gatos e era o quarto típico de uma avó :p

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Granny Style

               Há um problema que preocupa a grande maioria das mulheres quando chegam a uma certa idade - o envelhecimento. Começamos a usar cremes anti-envelhecimento, começamos a preocupar-nos mais com o desporto, a alimentação, a pele, o cabelo e manter aquilo que nos faz parecer jovens. Estou com o problema oposto. Preciso desesperadamente de envelhecer! Alguém me pode ajudar? Calma, não quero ter rugas nem perdas de memória. Preciso, isso sim, de um aspecto mais velho já que aparentemente os meus cabelos brancos demasiado precoces não são suficientes. Preciso de uma imagem de experiência e confiança, para combater diálogos como estes:

Exemplo 1
Paciente - Que dentista tão novinha... veja lá se não me põe pior do que já estou.
Eu- Suspiro...

Exemplo 2
Paciente - Aquela menina é que me vai atender? É tão novinha...
Assistente - A Dra. X também era assim quando começou. Há sempre um início não é?

Exemplo 3
Paciente - Boa tarde menina... Doutora!
Eu - Boa tarde, como está?
Paciente - Estou bem menina... Doutora!

             Bom, uma vez que uso uniforme e bata, não tenho grande margem de manobra com a indumentária. Assim sendo, medidas de envelhecimento que me parecem potencialmente eficazes
- começar a usar um par de brincos de pérolas, em vez das minhas argolas;
- fazer um apanhado do cabelo mais elaborado;
- usar uma maquilhagem mais carregada;
- usar óculos graduados com uma armação antiquada;
- aplicar uma boa camada de laca Elnett sobre  os meus cabelos, conferindo-lhes aquele aroma que sempre associei a qualquer avó.

              O que é que estas medidas vos parecem, han? Já que os cinco anos de Medicina Dentária que estudei, as palestras e cursos que frequentei, a confiança da dona da clínica em contratar-me e a pós graduação que me leva a espanha todos os meses não parecem convencer algumas pessoas da minha competência e já que isso não interessa nada e não é para aqui chamado porque afinal é o meu aspecto que importa, então talvez com esses cinco minutos extra matinais os convença!

Inexplicável Poder


Ricardo Araújo Pereira.
Bruno Nogueira.
John Stewart.
Oprah Winfrey.

         São nomes que me lembro rapidamente assim que penso em entretenimento. São pessoas que podem sentar-se numa cadeira, ler os seus sketches, receber convidados ilustres de várias áreas - política, cinema, teatro, ou ainda apresentadores, cantores ou celebridades.

               Ellen DeGeneres, conhecem? É uma apresentadora americana, com um programa do género talk show, tal como a Oprah Winfrey, mas com um género mais jovem, descontraído e humorístico. Hoje passava durante a hora de almoço e quem foi a convidada? Michelle Obama, nada mais, nada menos que a primeira-dama americana. Parei para pensar. Qual é a chave do sucesso? Como é que alguém consegue criar um programa de banalidades e ter esse tipo de feedback? É a primeira dama dos Estados Unidos! Foi ao programa, deixou de lado o seu look clássico com o seu típico vestido de manga curta e escolheu uma roupa descontraída para agradar à Ellen, comentando "até trouxe os meus ténis". Fez flexões lado a lado com a apresentadora! Mais ainda, semanas antes, o seu marido, presidente dos Estados Unidos, esteve lá a fazer palermices também, para agradar à Ellen e ao público.

               Isto fascina-me. Sempre gostei de fazer a minha piada, de fazer um comentário mais irónico. Acredito que era perfeitamente capaz de fazer o papel que a Ellen faz, não me parece nada difícil. Falo no seu papel como apresentadora - não tenho qualquer preparação para  produzir um programa nem os conhecimentos para levar lá os convidados, mas se isso não for de sua competência, parece-me que conseguia assumir o seu papel. Parece-me até que escreveria aqueles diálogos sem problema! Serei eu que tenho uma autoconfiança desajustada e não compreendo o que implica estar no seu lugar? Ou efectivamente existe um inexplicável poder do povo americano em conseguir atingir fórmulas de sucesso a partir de qualidades mundanas? O que é que acham?


[Deixo-vos aqui um excerto do programa!]






O Discurso


             No meu aniversário, alguém teve a ideia de pedir aos convidados que dissessem uma palavra sobre a aniversariante (moi!). Claro que os convidados foram escolhidos por nutrirem muito afecto por mim pelo que não surgiram grandes ataques pessoais eheh Contudo, uma amiga disse "Organizada" quando procurava uma palavra que descrevesse o meu gosto por servir aos meus amigos/convidados cafés, lanches, almoços ou jantares com uma boa apresentação e, por usar essa palavra, foi atacada porque as restantes pessoas achavam-me o oposto - desorganizada! Para esses meus amigos, hoje encontrei a resposta à altura e aqui vai, em formato de imagem:




"Eu acho que as pessoas organizadas são é muito preguiçosas para procurar pelas suas coisas!"

Pimba amiguinhos!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Monólogos de fim-de-semana


Para o F.

- Estamos a acabar de jantar, depois vamos até à baixa. Apareces?
Zero resposta.
- Então, que é feito de ti? Ontem desapareceste do mapa.
Zero resposta.


Para a M. (que se tinha magoado uns dias antes)

- Como estás, estás melhor?
Nada.
- Estou preocupada contigo. Ainda tens dores?
Também nada.

Para a C.

- Obrigada por teres ido jantar e pelo presente, gostei muito. Dás-me aquele contacto que te pedi?
Nada.

Diálogo com a minha mãe:

- Filha, mandei-te uma mensagem mas ficou pendente. Estás sem bateria?
- Não... Tenho o telemóvel ligado! Quando é que mandaste?
- Há bocadinho, antes de chegares a casa.


Fez-se luz. Recorri à única manobra informática de emergência que conheço - desligar e voltar a ligar - mas a mensagem continuou pendente! Recorri ao próximo passo - pôr o cartão noutro telemóvel - e recebi umas quantas mensagens. Afinal a razão dos monólogos não era ausência de resposta, mas ausência da sua recepção! 

Telemóvel traiçoeiro!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quando temos que dizer adeus


        Ela acha que não é melancólica. Consegue adaptar-se facilmente à mudança. Já teve amigos que não vivem no mesmo país, já mudou de casa, já mudou de escola quando era mais nova, mudou de professores, de amigos, de rotinas. Fez todas essas transições com relativa harmonia, sem olhar demasiado para trás. 

        Saudade, palavra tão portuguesa. Sentiu-a já muitas vezes, claro, mas sempre abraçou as surpresas que a vida trouxe com optimismo. Sabe acalmar os pensamentos que não quer ter, sabe calá-los com mais ou menos dificuldade. Sabe ver "o lado bom". Sabe convencer-se que "foi melhor assim". Sabe aproveitar o melhor de cada situação. 

         Mas tudo tem momentos. Às vezes sente muita saudade, às vezes é invadida por um "e se?". Às vezes deseja com toda a força que ele lhe ligue e, quando ele liga, atende com o coração apertado e não diz nada do que queria dizer. Desliga com a sensação que o nó na garganta ficou muito mas muito maior, de uma dimensão que já não pode suportar. Desliga com a sensação que preferia ter guardado esse nó na cabeça e não ali, onde o pode sentir. Desliga com a sensação que aquilo que mais queria, afinal não lhe trouxe nada do que procurava. Sente vontade de explodir e de deitar tudo cá para fora. 

        Mas não quer nem vai, porque quer ser forte e quer voltar "ao lado bom": E aí... volta a calar os pensamentos e volta a abraçar as surpresas que o inesperado lhe trouxe. E volta a sentir-se feliz e volta a pensar no que virá aí. Nesse momento, volta para o "e agora?" e larga o "e se?", pelo menos por um tempo...


O meu dia em momentos!



             Ontem foi o meu dia e foi assim. Obrigada às pessoas que me ligaram, me mandaram mensagem e um obrigada muito especial a quem fez parte destas imagens! :) 

[Resolvi partilhar um pouco com vocês e levantar um bocado o véu, espero que gostem!]




1. O ramo de flores mais bonito que já recebi (e que já vi) com 2 gerberas brancas e 4 gerberas rosa
2. O brinde com as Jotas e a B.
3. Os parabéns canídeos
4. Um dos presentes mais doces do dia
5. O almoço asiático
6. O martini
7. O presente do S. Pedro (obrigada)
8. Uma surpresa de meia-noite que veio de outra cidade marcar o momento
9. As palavras que me fizeram deixar cair uma lágrima
10. A B., que ficou sem o carro!
11. Os mimos da família.




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dia dos irmãos. Para ti

                 
              Hoje celebra-se o dia dos irmãos, aparentemente. Não me lembro de ter conhecimento deste dia nos últimos anos, mas seja como for, este ano quero marcá-lo.
 
               A minha irmã é das pessoas mais importantes da minha vida. Sinto que tenho grandes amigas, às vezes até as sinto como irmãs, mas não há nada como uma irmã de verdade, principalmente quando é mais velha. Contra mim falo ao dizer isto, mas eu não posso, como ela, orgulhar-me de dizer que a conheci a vida toda - ela sim. Não posso dizer que por vezes fui (e outras quis ser) uma mãe, um exemplo. Não posso dizer que a protegi.  
 
                Contudo,  há mil outras coisas que posso dizer!
 
Posso dizer que tive uma enorme inspiração ao crescer, que tive o olhar expectante de alguém que esperava o mundo de mim.
Posso dizer que vi o sofrimento dela quando as coisas me corriam mal
Posso dizer que vi o olhar de guerreira quando alguém me magoava.
Posso dizer que a vi ser guerreira quando me magoaram!
Posso dizer que tive sempre alguém para quem correr.
Posso dizer que por vezes tive que lhe esconder coisas, porque não queria que me protegesse.
Posso dizer que já nos chateámos a sério.
Posso dizer que isso não vence o amor incondicional que sentimos.
Posso dizer que ela seria das pessoas que mais falta me faria na minha vida.
Posso dizer que ninguém neste mundo devia ser filho único.
Posso dizer que a adoro de uma forma que não sei adorar outra pessoa.
Posso dizer que quero estar presente em todas as suas vitórias, que acredito que vão ser muitas mais!
Posso dizer que não quero nunca que saia da minha vida!!
 
               
 
Adoro-te J*

Estou em modo "Do It Yourself"

 
                
               Sempre adorei acessórios - colares, pulseiras, anéis.... As minhas amigas passaram por fases há uns anos em que faziam brincos e eu achava-as super criativas, mas nunca senti o mesmo "chamamento".
            Ultimamente, nasceu em mim uma vontade de criar as minhas próprias peças e ando completamente em modo DIY. As rãzões são várias - tenho mais tempo e posso fazer artigos únicos, às vezes até réplicas de outros  que vejo mas com um toque meu. Ontem dediquei parte do meu dia a uma peça muito simples, mas que acho que ficou com um ar tão primaveril que decidi partilhar com vocês e possivelmente receber o vosso feedback!
 
 
 


 

 
 
 
Aqui está ele - o colar e os seus detalhes!
 
P.S. Gostava que as fotos estivessem melhores, mas é uma curva de aprendizagem!
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O desabafo da auto-censura


                   No último post escrevi sobre um episódio que me aconteceu, sem qualquer auto-censura. Passo por todo um processo mental quando penso num tema/episódio para escrever. Quando comecei este projecto foi com o objectivo de me debruçar essencialmente sobre banalidades contudo, quando temos um blogue e gostamos de escrever, acho que a escrita se transforma numa espécie de terapia e há momentos em que os posts assumem um cariz bem mais pessoal. 

                   O anonimato nunca é absoluto e claro que sou auto-crítica quanto à informação que passo. Contudo, há grandes temas na minha vida sobre os quais nunca escrevi nem uma palavra. Nem sempre vou saber se as escolhas foram as certas, mas tento conciliar essa reflexão com a intuição e às vezes só podemos mesmo deixar-nos levar pelo que sentimos! Sabe bem sentir o apoio e a motivação de alguém quando começamos a escrever e claro que nesse sentido não me arrependo de ter contado àquelas pessoas que me são bem próximas, mas há dias em que queria ser mesmo ser absolutamente livre na escrita e simplesmente usar o teclado para desabafar!




quinta-feira, 4 de abril de 2013

Nunca mais dou boleia a rapazes!


            Agora à noite fui tomar café com um rapaz que conheci há pouco tempo. Não estava com grande vontade, mas ele andava a insistir há imenso tempo e  fazia umas piadas que me faziam rir, então chegou uma altura que as minhas desculpas se esgotaram e eu lá resolvi aceitar o convite e ver o que saía dali. 

          Quando me cumprimentou, deu-me só um beijo e eu fiquei pendurada para o segundo. Pediu-me desculpas mas aprendi que era só um então. Bebemos o nosso copo, tivemos uma conversa agradável e descontraída e quando chegou a nossa hora, lá nos encaminhamos para o carro. Ele quis ser um cavalheiro e deixar-me no carro, mas começou a chover então ofereci-me para o deixar no carro dele, pareceu-me o mínimo. QUE ERRO!! Quando nos íamos a despedir, ele dá-me um beijo e eu ia ficar-me por aí, mas ele ia lançado para o segundo, então lá "dei a outra face". O problema é que ele aponta para o meio! Tentei-me desviar, mas ele estava determinado então não houve tempo para subtilezas - quase que gritei "Não quero!!" Ele, em vez de perceber a dica e sair com o rabo entre as pernas, resolve tentar de novo e dizer "Só um!". Respondi de novo com impulsividade "Não quero beijo nenhum!". Ele não pareceu muito convencido, então eu disse "Vá, adeus!" já prestes a expulsá-lo do carro ao murro! Ele pediu desculpas, saiu e eu arranquei a fundo. Nem sei explicar o que é que estava a sentir, não queria nada ter sido tão ríspida mas sinto que fui forçada a isso!

       Passado dois segundos tinha uma mensagem "Gostei muito da tua companhia! Desculpa a despedida... mas não resisti ao teu sorriso! Fico contente por te teres portado bem (não entendi esta parte) :) Gostava de poder voltar a combinar qq coisa qd quiseres.. um beijinho". Como é lógico, senti-me mal pelo que aconteceu mas não vou pedir desculpas! Não tenho culpa de não querer dar um beijo a alguém, ainda para mais não tendo dado sinal nenhum nesse sentido! Não sei porque é que resolveu ser atrevido a esse ponto! Nem percebo como é que ele quer combinar alguma coisa depois disto, eu não quero!

          Conclusão: boleias a amiguinhos nunca mais!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Em busca da "felissidade"





              The Pursuit of Happyness. Não, não me enganei a escrever "happiness", este é o nome do filme que vi ontem à noite e do qual gostei muito. Percebi que escreveram com "y" porque no filme existe uma pintura numa parede de um infantário onde o nome aparecia mal escrito, facto que irrita profundamente Chris Gardner, o protagonista representado por Will Smith.
                Achei o filme encantador. Mostra as dificuldades de um casal e principalmente de um homem para viver uma vida feliz e para criar o filho com as melhores condições possíveis, num meio em que não tem nada a seu favor. Luta contra todas as adversidades, munido de tanta determinação, mas de uma forma tão realista que comove. Recomendo vivamente! Fez-me rir, chorar, fez-me sorrir e reflectir.
                Deixo-vos com algumas passagens que foram sem dúvida as minhas preferidas. Não estão exactamente fiéis porque para isso tinha que ir ao vídeo, clicar em pause e transcrevê-las, mas devem estar bastante semelhantes!


"- Are we going to the game?
- Possibly.
   (...)
- Are we going to the game? You said we would go.
- No, what did I say?
- You said we would probably go.
- No, I said possibly. Probably means there´s a good chance of us going, possibly means we might or might not. Now, tell me again... what does possibly mean?
- It means we´re NOT going to the game!"


"If you ask me a question and I don´t know the answer, I´m the type of person who will tell you that I don´t know.
But you can bet that I will look it up and I will find it!"


"- What would you say if I hire a man who came to the interview with no shirt?
- I´d say he must have some really nice pants."


"Don´t let anybody tell you you can´t do something, not even me.
People fail to do things, so they try to make you think that you can´t do it either."


:)

Ser irresponsável ou não, eis a questão!

 
               Estou a três módulos de terminar a pós-graduação, está quase! O último módulo é um Simposium que acontece todos os anos e para o qual todos os ex-alunos estão convidados. Ou seja, para o ano estarei na categoria de ex-aluna, pelo que poderei assistir. (Não se esqueçam deste pensamento enquanto prossigo na história).
                
                 Há uns dias deparei-me com o cartaz do Optimus Alive: alt-J, vampire weekend, two door cinema club, phoenix, tame impala, crystal castles... Ou seja, basicamente a minha playlist no Spotify vem cá tocar para mim, ao vivo. Isto parece encomendado! Nunca fui a Alive e fiquei em pulgas! Fiquei mesmo em pulgas! Até que me lembrei que o último módulo da pós graduação é nesse fim-de-semana. Depois lembrei-me que o último módulo da pós-graduação é o Simposium.... E que posso ir no próximo ano..... Estou a arranjar um óptimo argumento para atenuar a minha própria culpa, não acham? Mas eu quero tanto ir!!!!
 
                   Optimus Alive, a tornar-me irresponsável desde 2013!

terça-feira, 2 de abril de 2013

A "eintrevizta"!

           
           Hoje tive uma entrevista!
          Domingo vi uma proposta de emprego para uma clínica a tempo inteiro exactamente na minha área de residência. Apressei-me a enviar o curriculum e fiquei cheia de expectativas! Quando me apercebi que sabia a localização, ponderei passar lá na segunda-feira, ainda que isso me tenha parecido arriscado porque não queria passar por stalker desesperada! Não foi preciso porque segunda à hora do almoço já tinha uma chamada.

- Estô? Fala a Dôtora X?
- Sim, sou eu.
- Ah, ólha.. você mi mandô um curriculum, certo? Podxi passá cá pra gentxi conversá?
- Posso, sim. Estou disponível amanhã.
- Tá.. amanhã podxi ao início da tardxi? Assim pelas 2h?
- Posso, sim. Onde fica a clínica? 
- (Informações blablabla)
- Fica assim combinádo então! Até amanhã!
- Até amanhã, com licença.

          Hoje lá almocei à pressa e dirigi-me à clínica na hora combinada. Entrei e a Doutora X cumprimentou-me, com muita simpatia e pediu-me que esperasse um pouco. Esperei algum tempo na sala de espera enquanto a ouvia num longo, audível e expressivo diálogo com a assistente. Quando (finalmente) me chamou, dirigimo-nos para o escritório, onde ainda fomos interrompidas uma série de vezes. Quando me conseguiu explicar a proposta, fui assolada por uma grande desilusão. O anúncio referia um estágio ao abrigo do programa passaporte emprego, o que implica 12 meses a trabalhar numa clínica a tempo inteiro, ao lado de um médico dentista como formador. Contudo, a proposta que a dentista tinha era mais "original" - um projecto que considera inovador mas para o qual não tem nenhuma garantia nem nenhum plano devidamente organizado. Não me parece certo adiantar-me aqui em detalhes, mas não fiquei de todo entusiasmada!
          Cada vez mais vou para as entrevistas, não com a postura de "Espero que gostem de mim", mas sim "Vamos lá ver se gosto das condições!". Aparece cada maluco...


[P.S. - Sempre que fui a entrevistas, levei um amuleto - os brincos que estão em baixo! (Mais manias)]







segunda-feira, 1 de abril de 2013

Tenho medo do escuro!


             Hoje fui levar a minha avó a casa e quando entramos na sua "modesta" casa, que é uma casa enorme e antiga onde criou os seus seis filhos, verificamos que não havia luz. Tentamos um interruptor, tentamos outro até que acabamos por ligar a um tio que mora ali ao lado. Até ele chegar, disfarcei o pânico que estava a sentir! Imaginei ladrões no piso de baixo, imaginei vultos e barulhos (ridículo, eu sei). Quando o meu tio chegou, resolveu o problema em dois segundos. Às vezes é impossível ser feminista - sabe bem ter um ser humano de cromossomas XY que venha resolver a situação!

Deixo-vos com a música que me ficou no ouvido


"Não me deixe só

Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz"


Dia das mentiras




            Passo este dia a duvidar de todas as coisas que me contam, é terrível! 
            Eu sou fã das partidas subtis - quando era mais nova mandei uma mensagem a um ex-namorado a fazer-me passar pela explicadora de matemática dele e disse que "Temos que marcar umas horas extras porque tenho notado que tem claramente dificuldades de aprendizagem", ao que ele respondeu com um atrapalhado "Na próxima explicação conversamos sobre as datas, então." ahah Tenho uma amiga mais atrevida que contou aos pais que estava grávida (piada de mau gosto, alguns de vocês acharão) e outro amigo que publicou na sua página de Facebook que tinha terminado a licenciatura. 
            Quais foram as melhores partidas que já fizeram a alguém?